sexta-feira, março 23, 2007

Editorial: O que todo mundo já sabe, mas não custa relembrar

Então pessoas...como vocês, o JoD, os professores e a Cásper inteira já sabem, eu estou naquela revista do núcleo jovem da editora da arvorezinha.
Mas porque toda essa frescura em (não) citar nomes? Bem, porque vou contar uma história banal sobre a próxima edição da revista.

A revista tem uma seção chamada "Alguém me explica", onde perguntas "A la" Mundo Estranho são respondidas. Na próxima edição, uma das perguntas respondidas foi: "Qual é a origem do 1º de Abril?" que, inclusive, foi sugestão da Fê (minha namorada, não a fefasilva).

Pois bem. Apurei, parindo um texto de uns 1500 toques. Durante o texto, dei a quebra obrigatória no assunto, já de praxe na sessão. Na quebra que dei, citei as brincadeiras que a imprensa fazia no 1º de Abril. E, claro, minha irresponsabilidade casperiana me fez lembrar do caso do Boimate, quando a revista New Scientist publicou uma falsa matéria em 83 sobre uma "coisa" feita com a fusão de células de um tomate com as de um boi.

"E daí?", diria o incauto que não prestou atenção ao C.C. ano passado. E daí que, algumas semanas depois, aquela revista semanal, a "Olhe", republicou a notícia (apuração terciária é o que há), crendo que estava dando o maior furo do ano.
Logo depois, quando percebeu que publicou a maior "barriga" - notícia falsa - do país. Ela não se tocou do erro, que foi corrigido pelo OESP, que não perdoou e ficou sacaneando ela por um bom tempo.

Tá. Então eu coloquei essa história, resumida, na minha matéria. E eis que hoje, na minha mesa, vejo o print (matéria impressa no formato que irá sair) da sessão, com um enorme X negro em cima do trecho do boimate, com um comentário da editora-chefe ao lado: "Outro exemplo".

Sabia que isso iria acontecer, sabia que isso podia (e pode) queimar meu filme aqui e sei que esse post pode terminar de cagar tudo.
Mas e daí? Que graça tem a vida sem um pouco de adrenalina? Ah, e tem aquela maldita ética também...

quinta-feira, março 22, 2007

Quadrinhos



Nunca, jamais, em hipótese alguma digam que o ócio não é produtivo.

terça-feira, março 06, 2007

Da diretoria do S.E.J.

Júnior Filho, atual dirigente da divisão de futebol da Sociedade Esportiva Jossé, é um jovem e bonachão senhor que acredita na renovação: baseado nisso, rege o clube há treze anos.

Filho de Júnior III, é na verdade bisneto de uma família tradicionalíssima de Saint Joseph of the Black River, interior da província de Saint Paul.

Incomodado com as duras críticas que recebeu ano passado devido às suas polêmicas contratações no meio do ano (Donzello e Tomate), resolveu assumir postura mais agressiva nessa pré-temporada e deixar esvair a fortuna do clube (estimada em dois reais e um chiclete seminovo) desde que se tratasse de algum bom investimento.

Inscrita a equipe na Copa Gérson 2007 – o que congela transferências -, põe-se a comentar as negociações que ocorreram no período das férias numa carta à imprensa:

“Não esperava tão brilhantes atuações de Camilo Donzello e Daniel Tomate. Os dois levaram o time nas costas – no bom sentido – em direção a um sucesso nunca antes visto na história aurirubra.

Porém, estamos falando de uma instituição, e não de uma simples equipe montada de improviso em alguma salinha obscura onde foi fundada a Intercom. Jossé é alegria do povão, é um estado de espírito.

Isso implica numa torcida fabulosa, a Mancha Jocosa, mas que pode ser terrível em momentos de crise. Foi o que aconteceu após a eliminação do time pelo arqui-rival XV, que deixou nebulosa a atmosfera jossénse.

Como sabemos que é com trabalho que se faz a conquista, aproveitamos as férias e fizemos um treinamento intensivo sob o frio de Oslo, uma pré-temporada na equipe onde Donza jogou antes.

Disso surgiu a solução para um dos maiores problemas jossénses: a falta de um goleiro com atuações sólidas e/ou que não tivesse faniquitos de querer ir para a linha. Donzello começou a treinar no gol e surpreendeu a todos com a “Mão-trocada-manca”, versão defensiva de seu eterno drible.

Além disso, aspirantes a ídolos foram sondados pelo Jossé: o bixo Vinícius Leonel, de RP, o goleiro Nícolas (ex-XV), Bruno Lazaretti, Yuri Bucaretchi (atualmente no XV de JoC, mas que traria velocidade à ala esquerda da equipe), entre outros.

No entanto, apenas um jogador foi contratado – Rafael Gobbo, ‘Rafão’, que demonstrou raça e qualidade técnica à altura do Jossé nas inúmeras peneiras realizadas. Não se trata de economia porca, absolutamente. Rafão realmente tem tudo para ser o novo xodó da torcida, como foi Tomate com seu shortinho. [nota – Rafão ainda não decidiu o número de camiseta que irá usar, mas seu manto certamente terá alto valor comercial. Afinal, o Ronaldão veste 99 e todo mundo compra.]

Outras novidades são a imediata mudança do símbolo [nota – embora ainda não seja um assunto encerrado, é quase certa a escolha do modelo ‘Super J’ previamente apresentado] e a confecção de uniformes de série limitada na segunda metade do ano, quando disputaremos nossa segunda Mané Garrincha. Deve agradar colecionadores e aficionados em geral.

Grato,

Júnior Filho “

O plantel jossénse nesse primeiro semestre é composto por:

#1 - Donza (Camilo Cavalcanti)
#7 - Gustavo Pato (Allan Brito)
#11 - Luquinhas (Lucas Carvalho Domanico Lattaro Mello)
#10 - Bellar (Guilherme Belarmino)
#9 - Pijo (Felipe Gomide)
#4 - Shrek (William Corrêa)
#26 - Abravanel (Fernando Cecconello)
#14 - Tomate (Daniel Tomiate)
#? - Rafão (Rafael Gobbo)

As especulações agora se limitam ao time titular e à existência (ou não) de um calendário underground pré-temporada, com jogos-treino e amistosos em geral.

Ainda não existem rumores sobre o paradeiro da ficha de inscrição do Nanami F.C. para a Mané Garrincha 2006.